Secretaria Municipal de Gestão do Meio Ambiente e Turismo

As águas escuras do Rio Taiassuí, em Benevides, revelam um refugio de contemplação à natureza.  A comunidade ribeirinha do Santo Amaro, fica distante cerca de 15 quilômetros do centro de Benevides, na Região Metropolitana de Belém. Para chegar lá, é preciso seguir o curso do rio Taiassuí, por cerca de 40 minutos.Comunidade fica as margens do Rio Taiassuí

Na comunidade, vivem cerca de 12 famílias que guardam as belezas naturais ainda pouco conhecidas pelos paraenses. No meio da mata fechada, a comunidade também está localizada a oito quilômetros da Alça Viária, próximo ao Rio Guamá.

Há três anos, o casal de produtores rurais Eliana Reis da Cruz e Rosinaldo Furtado, desenvolve um projeto de turismo ecológico no local. Eles abrem as portas de sua casa e recebem turistas, que além de comtemplar a natureza, podem se deliciar com produtos plantados na área.

O pacote oferece café da manhã, com ingredientes cultivados pela família, onde são produzidos bolo de cacau, chocolate natural, bolo de milho e suco de frutas.

Eliana explica que tudo começou aos poucos, mas que logo chamou a atenção de quem visitava o local e indicava a amigos.

“Nós começamos oferecendo apenas o almoço e para pessoas conhecidas. Mas quem vem uma vez, sempre que voltar e acabam divulgando para os amigos e assim fomos crescendo. Daí surgiu à ideia de fazer produtos com cacau e foi onde despontamos com o turismo ecológico que muito nos orgulha. É uma oportunidade de contato com a natureza, em um dia bem diferenciado, fora do convencional”, reforça Eliana.

Ainda dá para aproveitar o típico almoço paraense, apreciando as belezas do rio Taiassuí e se deliciando com peixe frito, caldeirada de frango caipira, saladas e açaí colhido e batido na hora.

A área de preservação ambiental faz parte do território do Refúgio da Vida Silvestre (Revis), uma das 26 unidades de conservação do Estado do Pará.

A floresta preservada proporciona uma experiência de “mergulho na natureza”, com a trilha da “Trilha da Paxiúba", onde turistas e visitantes percorrem cerca de dois quilômetros dentro da mata, e aprendem mais sobre a fauna e flora do local. As árvores chegam a 20 metros de altura.

“Os turistas ficam encantados, porque é mata fechada, então é diferente de tudo que já vivenciaram. Nós acompanhamos, guiando, explicando sobre as árvores que aqui existem. Dá para comer frutas direto da árvore e ainda se encantar com toda essa riqueza natural”, disse Rosinaldo Furtado.

O casal cultiva espécies frutíferas como o açaí, cacau, cupuaçu e banana.
“Nós preservamos a natureza e proporcionamos que outras pessoas se sensibilizem e ajudem nesta causa. Eu estou em constante capacitação para aumentar a produção, principalmente do cacau e assim exportar para outros municípios as delicias que aqui fazemos, como o brigadeiro natural, nibs de cacau e o chocolate em pó”, disse a agricultora. 

O valor do almoço completo, para grupos mínimos de cinco pessoas, é tabelado, com descontos para grupos maiores. 

Como chegar: Saindo de Belém, pelo rio Guamá, a viagem tem duração de cerca de uma hora. Há também a possibilidade de acessar à comunidade seguindo pela Alça Viária, antes da primeira ponte, ou pela comunidade do Maravilha, no município de Benevides, Região Metropolitana de Belém. 

Informações e agendamento: (91)9. 9295-2929 

Confira outras fotos abaixo: