Secretaria Municipal de Educação

Projeto de sensibilização de educação antirracista inicia no CMEI Berço da Liberdade

O projeto vai cumprir um percurso de 5 etapas com as crianças do Centro de Educação Infantil (CMEI) Berço da Liberdade, unidade escolar que recebeu o nome em homenagem ao fato histórico que ficou marcado em Benevides, pela libertação dos escravizados em 1888.

06/11/2024 14h11 - Atualizada em 06/11/2024 14h37
Secom

Nesta quarta-feira, 06, o Centro de Formação, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Benevides, iniciou o projeto piloto com o tema “A diversidade é uma beleza: Aprendendo a ser e a conviver”.


O projeto vai cumprir um percurso de 5 etapas com as crianças do Centro de Educação Infantil (CMEI) Berço da Liberdade, unidade escolar que recebeu o nome em homenagem ao fato histórico que ficou marcado em Benevides, pela libertação dos escravizados em 1888.


O objetivo é proporcionar para as crianças um ciclo de sensibilização para a beleza das diversidades, fazendo com que elas reconheçam a sua importância no mundo, possibilitando que façam a descoberta da própria identidade, e, por meio desse reconhecimento de si, consigam conviver respeitosamente com as diversidades raciais.


A primeira etapa iniciou com estímulo de contação de história. O livro intitulado “Cabelo de Bolinhas: A menina cor de chocolate”, escrito pela professora Rosineide Gama, de Benevides, conta a história de uma menina que se reconhece no mundo e começa a enxergar beleza na sua própria identidade.

As crianças não somente ouviram a história de forma criativa, mas também embarcaram no imaginário, vivendo a história concretamente por meio de um pequeno teatro com representatividades negras e um cenário com elementos regionais do Pará. "Foi muito legal! Gostei muito da história do cabelo de bolinhas", disse uma das crianças. 


As experiências vividas pelas crianças impactam diretamente na sua formação intelectual, cognitiva, social e emocional. 

Benevides, como a cidade das crianças, quer assegurar a elas o direito de ocupar o mundo e estimulá-las para o fortalecimento da própria identidade e o senso de empatia.